segunda-feira, janeiro 31, 2011

A Comunicação Organizacional em 2011

Na minha opinião, e segundo o que vou observado em certas zonas no pais, as empresas e respectivos gestores vão mais uma vez preferir apostar na área comercial não qualificada ao invés de profissionais qualificados e com pensamento estratégico que igualmente atingiriam o objectivo dos mesmos neste momento: A venda.
Diana Melo (alumni CO)

O mundo tornou-se mais rápido, virtual e efémero. Existe uma evolução exponencial naquilo que à comunicação diz respeito. A web 2.0 como a conhecemos está a chegar a uma fase de transição ou mutação, pois os consumidores querem mais, as empresas ambicionam muito mais. Enquanto muitas empresas estão neste preciso momento a criar perfil virtual num rede social, para que possam ter uma maior visibilidade junto dos consumidores, no outro lado do planeta já existem outras empresas a tentar mudar os seus comportamentos em todas as redes sociais que estão registados, a tentar encontrar o ovo de ouro que ainda não foi inventado pois sabem que a qualquer momento vai surgir outro. A disparidade actual parece abissal entre grandes e pequenas/medias empresas, no entanto outro paradigma se levanta em Portugal.
A inexistência de capital social mínimo de 5000 euros para constituição de empresas vai criar um Boom avassalador certamente em 2011, cujas consequências ainda estão para ser vistas. No entanto, todos os jovens conhecedores da envolvente económica que assola o país, vêem esta como a sua oportunidade, pois de certeza que as ideias são muitas. Estes jovens já vêm preparados, pois sabem como se comunica hoje em dia, sabem a força da internet e sabem a fraqueza da comunicação tradicional.
2011 promete ser um ano de empreendedorismo e de inovação (3.0?). O consumidor vai continuar a ganhar terreno, vai começar a querer deliberar o caminho das marcas. O Carpe Diem é cada vez mais levado inconscientemente à risca pelas pessoas, pois hoje gostam disto e amanha vão acordar a querer consumir aquilo. As suas expectativas são mutáveis e exponenciais. As empresas necessitam adoptar posições próximas daquilo que os consumidores querem, aprender com eles, responder-lhes. Será que a lealdade e fidelização ainda existe? Será que é pertinente pensar-se que sim? No mundo em que vivemos hoje, onde tudo vem e tudo vai num simples piscar de olhos.
É preciso parar, escutar e olhar...mas é necessário avançar muito mais rápido, pois o comboio que passou deixou o caminho aberto para o outro que vem logo colado a ele (mais imponente e evoluído), e nós não queremos ficar ali especados simplesmente a vê-los passar.
Frederico Belchior (alumni CO)


(continuem a enviar as vossas previsões nesta matéria)

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