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domingo, novembro 22, 2009

Uma lição que vem do passado

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Nunca escrevi e pouco partilhei sobre a minha candidatura à associação de estudantes da minha antiga escola. A lição que quero partilhar convosco trata ensinamentos de gestão, marketing e comunicação.

Dizer já que perdi, perdemos. Aqui ficam as correcções:

1. Nada se ganha sozinho.

2. Escolher um grupo não é apenas escolher pessoas é escolher uma equipa.

3. Numa equipa tem de haver papeis diferenciados mas todos devem perseguir o mesmo objectivo.

4. Não basta querer muito que as coisas aconteçam, é preciso que outros também queiram.

5. Não basta querer, é preciso fazer acreditar.

6. Ninguém nos segue apenas por pensarmos que somos a única solução justa e transparente, é preciso ganhar essa imagem.

7. Para ser credível não basta ser, é preciso parecer.

8. As pessoas querem ouvir histórias que lhes entreguem benefícios e satisfaçam as suas necessidades.

9. Numa campanha todos contam. Todos interessam.

10. Vencer é apenas a primeira batalha. Perder faz parte de todas elas.

Perdi, não voltei a tentar. Tudo tem o seu tempo, para aprender, para vencer e fazer pelos outros.


quarta-feira, agosto 05, 2009

jogos de confiança

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Há umas semanas, orientei um workshop sobre confiança num convívio com o pessoal do work. Foram apenas 3 simples jogos, desenvolvidos com o intuito de fazermos uma introspecção sobre aquilo que sentimos uns pelos outros. Todos os jogos tinham esta e uma outra característica em comum. Quão confortáveis nos sentimos, quando, desprovidos de um dos nossos sentidos mais importantes - a visão - e temos de confiar em alguém para nos satisfazer essa necessidade?

É claro que era meu desejo que todos sentissem a dificuldade de executarem simples desafios, pois podendo fazer batota, é humano fazê-la, quando isso nos dá mais segurança. Foi o que, em regra, aconteceu.

No nosso dia-a-dia, não acreditamos que o condutor do autocarro faça uma manobra duvidosa, colocando a nossa vida em risco; não acreditamos que alguém num estádio traga uma bomba, porque até confiamos nos seguranças da entrada e no bom senso das pessoas; não acreditamos que alguém nos apareça em contramão na autoestrada que fazemos todos os dias. Assim como confiamos que o destino que nos está reservado não nos apresentará nunca uma doença, ou acidente mortal, aliás, que as coisas más nunca nos aconteçam porque, na realidade, apenas acontecem aos outros.

Bom, isto ligado à gestão, é qualquer coisa como: Delegar responsabilidades, como confiar que as coisas vão ser feitas? Como acreditar que tal trabalho é desempenhado com o mesmo envolvimento como se fosse feito por mim? Como acreditar que as coisas vão ficar bem feitas?

Se eu fosse um gestor de pessoas, a que política de gestão de pessoal recorreria? Democrática, Tutalitária?

Mais uma vez, a coisa não é fácil. E acho que todos perceberam que ser chefe é difícil e, por isso, serve a poucos.


ps-quem precisar de ideias para este tipo de jogos pedagógicos para adultos e que deixam todos com boa disposição, apitem.


terça-feira, agosto 04, 2009

a minha gestão por objectivos

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Há uns tempos perguntaram-me o que eu sabia sobre o assunto e se eu não poderia dar umas luzes para que o dito pudesse fazer o seu próprio plano de gestão por objectivos.

Aqui fica algumas referências.

Em primeiro lugar, este processo deve ser realizado entre a organização/chefia e o colaborador. Nessa situação perfeita, a lógica será a seguinte:

  • Quais são os objectivos da instituição?

  • Em que podem ser úteis os vários serviços/departamentos no cumprimento desses objectivos? Que objectivos se colocam a cada serviço?

  • Em que pode ser útil o colaborador xpto do seviço zpto no cumprimento dos objectivos desse serviço?


  • Daqui e tendo em conta as características do colaborador, desenha-se o caminho e as metas que este terá de alcançar.
    Deste exercício, surge ainda a importante tarefa de satisfazer as necessidades de recolnhecimento e auto-realização do colaborador, assim como a análise das suas necessidades formativas. Tudo indicadores importantes para desenhar um plano eficaz, prevendo também acções de formação.

    Num situação menos perfeita, é provável que: a organização não tenha uma política clara de gestão por objectivos ou aplique-a de forma deficiente, por exemplo, descurando o papel importante do colaborador no desenho do seu plano, assim como do seu acompanhamento, por forma a poder corrigir e continuar a estimular o seu bom desempenho.

    A gestão por objectivos deve ser uma política aplicada e transparente, não uma ideia gira que não passa do papel ou que não se percebe muito bem como funciona na prática. Só assim se pode procurar políticas justas da avaliação de desempenho e progressão pelo mérito.

    Se a sua organização não aplica de todo esta política, faça uma análise crítica ao seu trabalho e siga os passos acima referidos, procure o seu caminho e incentive a participação da sua entidade neste processo. Mostre-se interessado em criar as suas metas em prol da organização.


    terça-feira, julho 21, 2009

    uma coisa difícil

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    O que é um chefe? Que função é esta?

    É um artista da comunicação. Bom ou mau.

    O bom é aquele que consegue criar as necessárias sinergias entre os seus colaboradores, potenciando os seus saberes em conjunto e, em segundo lugar, é aquele que tem uma visão aberta mas assertiva sobre o serviço e/ou instituição que estimule o seguimento e a participação dos colaboradores na perseguição desses objectivos globais.

    O mau é o oposto. É aquele que não tem um plano de evolução para cada um dos seus colaboradores, que não sabe criar sinergias entre si e que não tem uma perspectiva organizacional de longo alcance.

    Porquê um artista da comunicação? Porque é esta que dita as nossas relações, sejam pessoais ou organizacionais e, por consequência, a comunicação é uma ferramenta de gestão.


    domingo, junho 28, 2009

    parece fácil

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    Chefe nenhum terá, alguma vez, o apoio ou a adoração de todos os colaboradores. Terá, por isso, de lidar sempre com pessoas satisfeitas e insatisfeitas, umas que dão mais, outras que dão o mínimo e outras que até farão de tudo para nem o mínimo dar.

    Eu, que pouca ou nenhuma experência tenho, admito já que é uma função bem exigente. Bom, mas só deve ser chefe quem tiver esta consciência e seja capaz de dar a volta por cima. COmo? Bom, certamente não é evitando/desprezando as pessoas mais negativas mas sim tentar encontrar o que as motiva a ser assim.

    Da mesma forma que uns se sentem motivados para serem os melhores, outros, acomodados, frustrados, não crentes, também têm as suas motivações para pensar e agir dessa forma.

    Para chegar até essas motivações nada como identificar o seu lider e procurar junto deste os melhores estimulos para alterar a situação. Atenção! Não se espera que esses colaboradores passem a gostar da chefia, nem precisam gostar. Interessa apenas que cumpram os seus objectivos organizacionais.

    Podem estar a pensar que a causa de alguma frustração pode advir exactamente de um tal lider e até, que este tenha chegado a ser confiado como tal, precisamente por ter uma posição contrária à chefia. Bom, às vezes mais vale abrir o jogo e tentar perceber directamente o que o motiva.


    quinta-feira, junho 18, 2009

    Cervissus publikus

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    Estava a ler esta notícia e fiquei com vontade de arriscar aqui um textozito sobre os serviços públicos e a forma como estes são geridos.

    Criticamos os serviços de educação (caro, sem a missão de empregar, sem estratégia), da justiça (da lentidão dos processos, do direito a uma defesa correcta e célere não existente), da saúde (do desespero de quem precisa, do mau atendimento, da insuficiência), da segurança (da corrupção que não acaba, da falta de acção)... normalmente pela sua ineficiência e ineficácia, pela filosofia com que a função pública é gerida: sem responsabilidades, sem responsabilizações, sem rigor, visão e transparência.

    Eu tenho a minha ideia sobre o assunto e é uma ideia até muito simples, no seguimento do que disse sobre a polivalência. Não se pode pedir a um professor para ser bom professor e bom gestor, ou a um juiz, um médico, ou polícia. Temos profissões para sermos especializados em algo, para suprir uma necessidade que outra pessoa qualquer não poderia fazer. Contudo, temos entendido que apenas um professor pode entender bem a sua escola, o médico o seu hospital e assim por diante. Eu não penso assim.

    Hoje, em conversa com um colega meu, e sobre a possível candidatura do Director da TVI para a presidência do Benfica, discutiamos a ideia de que para tal cargo é preciso perceber de futebol. Não sei muito bem o que é que isso significa, mas penso que o que é preciso em primeiro lugar é amar o que se vai fazer e em seguida ter uma visão global da "organização", onde se pretende chegar e como lá chegar. Nenhum bom gestor é um homem nú. Todos se fazem assessorar por vários entendidos.

    Uma equipa de futebol tem, só para preparar os jogadores, 1 treinador e adjuntos, treinador de guarda-redes, preparadores físicos... poderia ser tudo feito apenas por uma pessoa só? Provavelmente sim, mas o resultado não seria o mesmo...

    O Primeiro Ministro não tem que "perceber" profundamente de todos os Ministérios, pois se assim fosse, quantas formações tinha de ter (finaças, economia, direito, saúde, educação, etc, etc)? O que se lhe exige é uma visão estratégica em como estas áreas se relacionam e produzem os efeitos esperados na população do país.

    Bom, e a cereja é esta: que se experimente formar profissionais de comunicação de saúde, como existe a comunicação financeira, comunicação sustentável, etc. Os Hospitais, os Tribunais, as Escolas, e qualquer outra entidade pública deviam e não tenho dúvidas de que venham a ter, muito mais profissionais de comunicação, nomeadamente Relações Públicas especializados e capazes de suprir estas necessidades.

    Claro está que qualquer estratégia tem de ser INTEGRADA. Fica a ideia.

    ahhh - se tudo pudesse ser feito por todos também podiamos escrever de qualquer maneira, desde que se perceba o que se quer dizer...


    quinta-feira, abril 30, 2009

    Três casos de má Gestão

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    Caso 1

    Ía uma jovem a passear com o seu namorado, quando ouviram uns empregados de umas obras gritar:

    - Oh camelo, não a leves a passear, leva-a mas é para um lugar escuro e come a gaja!!!

    O rapaz, muito envergonhado, segue o seu caminho com a namorada e passam por um parque onde estão vários reformados sentados que ao vê-los começam às bocas ao noivo:

    - De mãozinha dada com a miúda, devias é levá-la para um motel, ó paneleiro!!!!

    O rapaz, cada vez mais envergonhado, decidiu-se levar a namorada a casa e despede-se:

    - Então até amanhã, meu amor!

    A noiva responde-lhe:

    - Até amanhã, surdo de merda!!!


    Conclusão

    Escuta e põe em prática os conselhos dos consultores externos pois são gente com experiência; se não o fizeres, a tua imagem e a tua gestão empresarial ver-se-ão seriamente ameaçadas.


    Caso 2

    Um réu, condenado a prisão perpétua por assassínio em primeiro grau, consegue fugir ao fim de 25 anos na prisão. Ao fugir, entra numa casa onde dorme um jovem casal. O assassino ata o homem a uma cadeira e a mulher à cama.

    A seguir, encosta o seu rosto ao peito da mulher, levantando-se de seguida e saindo a seguir do quarto.

    Imediatamente, arrastando a cadeira, o marido aproxima-se da esposa e diz-lhe:

    - Meu amor, este homem não vê uma mulher há anos. Eu vi-o beijando-te o peito e aproveitando que ele se afastou um pouco, quero pedir-te que cooperes com ele e faças tudo o que ele te pedir. Se ele quiser fazer sexo contigo não o evites e finge que gostas.

    Por favor, não o afastes. As nossas vidas dependem disso!!! Sê forte, minha linda, eu amo-te.

    A jovem esposa diz ao marido:

    - Querido, estou reconhecida que penses assim! Efectivamente este homem não vê uma mulher há anos, no entanto não estava a beijar-me o peito.

    Estava a dizer-me ao ouvido que gostou muito de ti e perguntou-me se guardamos a vaselina na casa de banho.

    Sê forte, meu lindo; eu também te amo muito.

    Conclusão

    Não estar verdadeiramente informado pode trazer sérios inconvenientes.

    A informação actualizada e exacta é fundamental para sair com êxito do ataque de competência desleal e assim evitar surpresas desagradáveis.


    Caso 3

    Um rapaz vai a uma farmácia e diz ao farmacêutico:

    - Senhor, dê-me um preservativo. A minha namorada convidou-me para ir jantar esta noite lá a casa, já saímos há três meses, a pobre começa a estar muito quente e parece-me que me vai pedir para lhe pôr o 'termómetro'.

    O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De imediato, volta a entrar, dizendo:

    - Senhor, é melhor dar-me outro, porque a irmã da minha namorada, é uma boazona de primeira, passa a vida a cruzar as pernas à minha frente que ás vezes até lhe vejo as entranhas. Acho que também quer algo, e como vou jantar hoje lá a casa...

    O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De novo, volta a entrar, dizendo:

    - Senhor, é melhor dar-me outro, porque a mãe da minha namorada também é boa como o milho. A velha, quando a filha não está ao pé, passa a vida a insinuar-se dum modo que me deixa atrapalhado, e como eu hoje vou jantar lá a casa...

    Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a sua namorada ao lado, a mãe e a irmã à frente.

    Nesse instante entra o pai da namorada e senta-se também à mesa. O rapaz, baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:

    - Senhor, abençoa estes alimentos, bzzzz, bzzzz, bzzzz,... damos-te graças por estes alimentos.

    Passa um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando:

    - Obrigado Senhor por estes dons, bzzz, bzzz, bzzz....

    Passam cinco minutos e prossegue:

    - Abençoa Senhor este pão, bzzz, bzzz, bzzz...

    Passam mais de dez minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando.

    Todos se entreolham surpreendidos e a namorada diz-lhe ao ouvido:

    - Meu amor, não sabia que eras tão crente!!!

    - E eu não sabia que o teu pai era farmacêutico !!!

    Conclusão

    Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos, porque essa inconfidência pode destruir a sua própria organização.