segunda-feira, novembro 15, 2010
quinta-feira, outubro 28, 2010
Prémios de comunicação interna a caminho

O observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa vai abrir inscrições para a primeira edição do Prémio OCI - Excelência em Comunicação interna.
Lê-se na notícia:
O objectivo desta iniciativa, refere-se em nota de imprensa, passa por “reconhecer, premiar e divulgar as melhores práticas de estratégia, inovação e avaliação em comunicação interna, bem como trabalhos académicos e editoriais de relevo nesta área”. Os prémios incidirão sobre sete categorias: Comunicador de Excelência; Estratégia Integrada de Comunicação Interna; Inovação em Comunicação Interna; Gestão da Mudança; Iniciativa Editorial; Trabalho Académico em Comunicação Interna; e Avaliação de Comunicação Internam, sendo que o mesmo candidato pode disputar um máximo de três categorias.O concurso decorre até 15 de Dezembro.
sábado, outubro 23, 2010
A comunicação interna na gestão da mudança
A empresa que acaba de ser adquirida, apesar de estar localizada numa zona privilegiada de Lisboa, ocupa uma estrutura velha, sem conforto e antiquada para servir os novos desafios. Por outro lado, a empresa "mãe" não tem espaço suficiente no seu edifício para albergar toda a gente. Assim tornou-se importante encontrar novas instalações.
No entanto, e informados da mudança, os colaboradores da empresa adquirida sentem-se tristes porque gostam de ali estar. Afinal, já ali estão há muito tempo e criaram rotinas de trabalho naquela zona. Tudo fica à mão: os transportes, a restauração, o lazer...
Cientes desta situação, o serviço de comunicação interna da empresa "mãe" inicia um trabalho de informação, com o intuito de gerir este processo de mudança, aparentemente cheio de custos psicológicos.
Começaram por tornar evidente o enorme salto que vão dar em termos de instalações. Edifício novo e criado internamente à medida. Todas as comodidades estarão asseguradas: ar condicionado, café, restaurante, áreas de descanso, lavabos em maior quantidade e mais agradáveis, gabinetes e espaços de trabalho mais amplos e arejados.
De seguida, passaram a focar o ambiente circundante. Apesar de estarem numa zona muito menos atractiva, era importante identificar todos os serviços e meios de transporte que estivessem disponíveis a poucos metros de distância. E assim se fez.
Deste trabalho resultou um guia de mudança e muitas notas de informação e acompanhamento das obras com muitas fotografias, que foram sendo enviadas ao longo de todo esse processo. E claro, uma grande festa no dia da inauguração com o antes e depois.
terça-feira, outubro 19, 2010
Qualidade
Acredito que estes indicadores sejam diferentes de norma para norma, mas o núcleo não deve divergir muito. Trata-se de mais uma grande oportunidade de trabalho: a gestão da qualidade. Investiguem e partilhem.
sábado, outubro 09, 2010
Uma nova profissão? 2
Neste cenário, como pode um profissional da comunicação interna acrescentar valor na empresa? Que argumentos podem compensar a preocupação com mais um salário, mais um custo mensal para as contas da empresa?
Temos de ser realistas. Quando as empresas estão a começar, as suas prioridades estão no desenvolvimento de produtos e serviços, na penetração de mercado, no contacto com o cliente. Em síntese, em fazer dinheiro. E ainda bem que assim é. Sem dinheiro não há investimento, não há novas contratações, não se colocam novos desafios estruturais de crescimento.
É tudo verdade. Mas há outras verdades.
A comunicação interna não é apenas uma função que se baseia no estudo e concepção de meios e instrumentos que façam circular as mensagens certas pelos alvos certos. É também uma função a que se pede a compreensão do nível de satisfação e motivação dos colaboradores. Das suas necessidades pessoais e de auto-realização. É uma função que procura o bem-estar das pessoas e que estimula a sua melhor produtividade, empenho e sucesso.
Mas talvez estes argumentos também não cheguem. Voltemo-nos então para o desafio de uma nova profissão. Continuemos a pensar numa forma de cruzar a actividade do profissional de comunicação interna com a actividade do gestor de formação interna.
Uma vez que os conhecimentos que podem potenciar esse cruzamento de saberes num só profissional, já foram introduzidos no artigo anterior, fiquemos pelos argumentos que podem sustentar a introdução deste profissional numa empresa pequena.
Se o mau relacionamento, mal entendidos, insuficiente comunicação e conflitos silenciosos não forem para já situações identificadas nem sejam, no momento, prioridades que justifiquem investir para que nunca venham a ser problemas significativos, com toda a certeza que o crescimento e desenvolvimento contínuo de novas competências dos trabalhadores o são.
Sem querer estar a caracterizar a importância e implicação que a formação interna e contínua tem na capacidade competitiva da empresa, importa salientar e fomentar o desenho da estrutura organizacional respondendo a estas qustões: como é que podemos investir continuamente na qualificação das pessoas? Como é que o podemos fazer sem que para isso tenhamos prejuízos na rentabilidade e concentração dos mesmos nas suas tarefas, durante esse processo? E, acima de tudo, como é que podemos investir com qualidade, sem que para isso se coloque em causa a sanidade do balanço de contas?
As respostas, a meu ver, concentram-se numa só. Através de um planeamento contínuo de comunicação interna e aprendizagem informal.
Como podem os trabalhadores aprender uns com os outros? Que estratégias, que acções, meios e instrumentos podem ser criados e utilizados para fomentar a aprendizagem contínua, a colaboração, a inteligência de grupo, a co-criação? Como explorar a atractividade dos novos media para atingir esses objectivos? Como é que esse trabalho pode funcionar para a melhoria de resultados individuais e colectivos?
Como colocar os trabalhadores a aprender, a produzir, a criar mais e melhor e continuamente? Como identificar as necessidades, as soluções e as condições de aprendizagem adequadas a cada um? Que esforço deve ser realizado em formação informal (condições de aprendizagem como parte integrante do funcionamento da actividade de cada um) e em formação formal (acção de aquisição de soluções externas)?
Como acompanhar e avaliar o retorno desse esforço? Como incentivar e fomentar o desejo da aprendizagem contínua como um valor cultural da empresa?
É verdade que a função de gestão de recursos humanos já se ocupa de algumas destas questões, mas não podemos ignorar que estes profissionais têm, geralmente, uma formação voltada para processos administrativos e as pessoas, apesar de identificadas como recursos, exigem outros estudos e uma perspectiva de relacionamento complementar a essa formação.
Temos nova profissão?
quinta-feira, outubro 07, 2010
Uma nova profissão?
Que eu conheça não há, actualmente, algum curso configurado para desenvolver todas estas competências num só profissional. Mais vale a pena discutir a sua pertinência.
Quanto mais aprofundo o meu conhecimento nesta área mais me apaixono. Vamos por partes:
A comunicação organizacional permite-nos compreender as estruturas organizacionais através do complexo fenómeno da comunicação humana. Uma empresa tanto comunica para fora como para dentro, premeditadamente, espontaneamente e até sem consciência de o estar a fazer. Que ligação existe entre a comunicação externa e a comunicação interna? Como se desenvolvem, como se controlam, planeiam, potenciam, acompanham? Todo este trabalho é importante, porque a comunicação é o maior instrumento de gestão de pessoas e de resultados.
O marketing interno procura responder a um princípio básico: como é que uma organização pode superar as suas metas, satisfazendo as necessidades profissionais e pessoais dos seus principais clientes: os colaboradores? Como vender a missão, a visão, os valores e as estratégias elaboradas para atingir os resultados operacionais necessários?
Envolvendo as pessoas, desenvolvendo as suas capacidades, implicando e fidelizando-as ao seu local de trabalho.
A gestão de recursos humanos no geral e a comunicação interna em particular, têm essa missão. Todos os instrumentos e desafios na grh procuram a eficiente administração e obtenção dos melhores resultados de produtividade individuais e colectivos. Mas a comunicação interna tem um papel fundamental na condução de todas essas operações. É a actividade que gere e acompanha o fluxo de mensagens do topo para a base, desta para o topo e entre todos os colegas. É como o sangue que leva o oxigénio e nutrientes que os nossos órgãos necessitam para funcionar.
É através da comunicação interna que se pode identificar e diagnosticar com maior profundidade as necessidades formativas dos colaboradores.
E assim chegamos à gestão da formação interna, que procura descobrir soluções adequadas para desenvolver e actualizar o conhecimento acumulado pelos colaboradores. A formação contínua é essencial num mundo que está em constante mutação. Mas apesar de pensarmos que a aquisição de conhecimento novo apenas se pode fazer recorrendo à compra de formação formal, ou seja, a entidades externas de formação profissional, na verdade existe todo um potencial muito mais significativo na formação informal - a que se produz internamente.
O desenho da instituição, isto é, a caracterização do seu funcionamento e tarefas, deve estar de acordo com as exigências da aprendizagem do ser humano. Há todo um sem número de estratégias criativas e eficazes que podem conduzir um processo contínuo de aprendizagem colaborativa e de auto-aprendizagem, onde os custos são muito menores que os praticados com a formação formal e, segundo se vai apresentado, muito mais eficazes.
quarta-feira, setembro 29, 2010
quinta-feira, setembro 09, 2010
A comunicação como um instrumento da gestão de pessoas
À luz dos resultados alcançados pela Regus, o aumento salarial não pesa como sendo decisivo para a retenção destes colaboradores. A empresa assume mesmo que para os profissionais de hoje, mais importante que o salário é a capacidade de comunicação da administração. Cerca de 41,7% dos entrevistados assumem que não ficariam numa empresa onde haja falta de comunicação por parte da administração. in ExpressoEmpregoAs pessoas têm dificuldade em entender-se. Processam a vida de forma diferente e encontram caminhos vários para atingir os mesmos objectivos. As organizações são feitas destas pessoas que constituem não só o seu capital mais importante, como a sua maior vantagem competitiva. Os produtos e os serviços podem ser copiados com maior ou menor facilidade, como as estratégias e as tácticas no futebol, mas não se replica a força de um grupo organizado e motivado.
Tratar os colaboradores como o primeiro cliente é alavancar esforços para a satisfação das suas necessidades e reconhecer a importância de criar programas de gestão interna, que procurem atingir os objectivos profissionais do indivíduo e da organização.
segunda-feira, maio 25, 2009
relação entre mkt interno e comunicação
Segundo Chester Barnard, em qualquer teoria das organizações a
comunicação ocupa um lugar central porque o tipo de estrutura e o
objectivo das organizações são quase completamente determinados
pela comunicação. (ROCHA, J. A. Oliveira, Gestão de recursos humanos, 2a edição, 1999, Editorial
Presença, p. 62)
... o êxito de qualquer organização tem de
ser sustentado numa força de trabalho motivada, atraindo e fidelizando os
colaboradores. Longe deve colocar-se o tempo em que as pessoas eram consideradas
como parte integrante das máquinas e que a sua manutenção era da mesma forma
racional e mecanizada.
A empresa não pode passar sem comunicar. Como qualquer organismo, para a
sua existência/sobrevivência, ela emite um conjunto de sinais que oferecem uma
representação dela mesma.
EU