Cada vez mais vivemos em época de incertezas, restrições, pressões e dificuldades de vária ordem, que levam, consequentemente, a determinados problemas organizacionais, nomeadamente o desemprego.
Quase instintivamente sabemos que num momento de especial instabilidade e crise a primeira escolha cairá na redução de despesas, sendo que os cortes de despesas passam primeiramente e necessariamente sobre a folha de salários dos colaboradores, passando pelos cortes de benefícios concedidos aos empregados ou mesmo os despedimentos.
Ficamos então com uma empresa que perdeu o seu esqueleto, desmotivada, sem uma estratégia sólida e com os seus objectivos radicalmente mudados. Sistematicamente vemos as pessoas serem tratadas somente como recursos produtivos, ao invés de Pessoas, um activo que quando é bem trabalhado se torna uma força competitiva muito forte, mas que para muitas empresas é o elemento mais facilmente descartável.
Felizmente a mentalidade, com a crescente globalização dos negócios e com a tão acérrima concorrência mundial, modificou-se de forma a que as palavras de ordem para algumas empresas passaram a ser, inexoravelmente, produtividade, qualidade, eficiência e competitividade.
Dentro deste novo contexto, as pessoas deixam de ser o problema das organizações e passam a ser a solução dos seus problemas; deixam de ser o desafio para se tornarem na vantagem - o diferencial para que as organizações possam ser realmente competitivas. De qualquer forma, as empresas em Portugal que modificaram a sua linha de pensamento (e consequente acção) ainda são poucas, dado presente o panorama nacional, fica a ideia:
As pessoas deixaram de ser o recurso organizacional mais importante da empresa, para se tornar no principal parceiro de negócios.
1 comentário:
Li há pouco tempo algures alguém que afirmava que os colaboradores de uma empresa, e entenda-se todos os funcionários que dão corpo à organização, são os primeiros clientes da mesma. Acho que isto diz tudo sobre o tema.
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