Parece óbvio mas não é.
Em primeiro lugar porque não se dá o devido valor à contribuição do colaborador no sucesso da empresa e, em segundo, porque entende-se "implicar" praticamente da mesma forma que " responsabilizar". São coisas diferentes.
A ideia é esta: cuidamos e queremos o melhor para aquilo que é nosso. Ninguém irá cuspir no hall de sua casa, mas qualquer pessoa o fará no passeio, num jardim... Comparem as casas de banho públicas com as de nossa casa. Tem tudo a ver com o respeito que sentimos por aquilo que é nosso e que não é (ou pensamos que não é).
No trabalho é igual. Podemos desempenhar as tarefas que nos são confiadas, seguindo-as exactamente como nos pedem, mesmo sabendo que pode não resultar tão bem (e nesse caso... "eu já sabia" "a responsabilidade não é minha" "eu só fiz o que me mandaram"), ou, sugerir novos processos, apresentar outras soluções mais eficientes.
As pessoas gostam de contribuir com algo novo, de saber que são importantes, que fazem a diferença. Para isso não basta ouvir, não basta saber o que têm para dizer e fazer como estava incialmente pensado ("mais valia estar calado"). É necessário deixar agir, dar alguma liberdade para tomarem pequenas decisões que trarão grandes resultados no seu desempenho.
Num sentido mais genérico, implicar significa ter toda a empresa a rumar no mesmo sentido, fazendo com que os seus objectivos organizacionais coincidam com os objectivos profissionais dos seus colaboradores.
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