sexta-feira, julho 17, 2009

Curso de Comunicação Organizacional






Vídeo engraçado... Porque devem os estudantes escolher o curso de Comunicação Organizacional? "Excepto talvez nas áreas da saúde e engenharia, todas as outras dão desemprego certo, por isso, antes de pensar se vão ter emprego, devem querer fazer um curso pelo simples exercício de querer aprender uma actividade..."

Que raio de forma de estímulo. Posso tentar?

Haverá organização que não precise de comunicar com os seus colaboradores? De perceber como alanvancar a satisfação e o empenho destes na perseguição dos objectivos organizacionais? De analisar as causas de conflitos, de gerir as insatisfações, as reclamações e as sugestões da sua comunidade interna? Haverá organização que não precise comunicar com o seu exterior? Com os orgãos de comunicação social, accionistas e outros stakeholders? De identificar melhor as necessidades dos seus clientes para melhor os satisfazer? De saber o que comunicar, como, quando e a quem comunicar de forma a dar a conhecer diferenciadamanente?

Penso que não. O desemprego existe e é um facto, mas não para aqueles que souberem gerir a comunicação quer interna, externa e de marketing, de maneira inteligente e apresentar expressivamente o valor deste saber.

Já agora, uma outra observação... As Instituições de Ensino Superior (principalmente os Politécnicos) têm a missão de ensinar para a empregabilidade, ou seja, dar às empresas os recursos humanos de que precisão.

E um conselho... Enquanto estudantes, o nosso dever é procurar, deste o primeiro ano, compreender o mercado de trabalho, fazendo várias aproximações. Façam estágios de integração, 1 dia por semana, uma tarde, qualquer coisa. A preocupação em arranjar emprego não deve começar só depois de acabar o curso. E pensem/acreditem sempre no curso/formação que têm como a vossa maior força.


3 comentários:

Rosa Cueca disse...

Sou só eu que não fiquei com vontade de ir tirar o curso novamente?

Eu escolhi o curso pelas ferramentas que iria ganhar para ter um lugar no mercado de trabalho. Ninguém te ensinar a ser RP, nem Marketeer, muito menos Copy, ou Assessor de Imprensa, ou simplesmente Profissional da Comunicação.

O que nos mostram são as actuais formas de vermos e aprendermos com o que já foi feito, dando-nos a sensibilidade de começarmos nós a criar, a construir.

O emprego, somos nós que o fazemos.

Domingos Pereira disse...

Sim, eu gostei de ver a Profª Joana com dificuldades em dizer em que consiste o curso... não lhe deu subsatância nenhuma. Fico com a impressão que são os primeiros sem perceber o que estão a oferecer.

Eu quero saber o que vou conseguir fazer com o conhecimento adquirido e como será importante a essas actividade para a satisfação das minhas necessidades de auto-realização e claro, das necessidades organizacionais.

Vera Rodrigues Chambel disse...

para mim, e depois de ter ido tirar o mestrado em Relações Públicas numa outra instituição, vendo esta vídeo fico extremamente desiludida. Assim como dá para perceber o porquê de certos cursos e escolas estarem a evoluir com garra.
Tal como tu Andreia, se tivesse à procura deste curso, decididamente não iria para a ESEC para C.O.
Pelo que se vê o problema é a base.. Dirigir-se um curso, ensinar passa por mostrar ferramentas e como elas funcionam, passando pela motivação que deve ser, obrigatoriamente, incutida aos alunos para poderem dar asas à criatividade/originalidade para poderem progredir enquanto profissionais. Como dizes Andreia, sensibilizar, dar as bases, pois o futuro depende e é feito por nós.

Em apenas uma palavra: desilusão.